Assinado em 2013 o convênio entre a Associação Brasileira de Criadores de Ovinos e Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Sul, foi renovado até o final de 2017. O convênio para o fomento e desenvolvimento da ovinocultura gaúcha propiciou a aquisição do aparelho OFDA 2000, o único no Brasil a fazer a micronagem a partir de amostras de lãs coletadas dos rebanhos gaúchos. Até agora foram feitas 34.499 análises sem qualquer custo ao produtor.
Além da micronagem, o convênio prevê também a realização de cursos de esquila tally hi e a compra de máquinas de esquila, algumas já distribuídas em regime de comodato para várias prefeituras, sindicatos de trabalhadores rurais e associações de ovinocultores do Rio Grande do Sul.
A produção de carne também está contemplada no convênio através do Programa Cordeiro Gaúcho, que só em 2016 certificou mais de 16.800 cordeiros em 3 plantas frigoríficas parcerias. "Este ano já temos 4 frigoríficos certificando a nossa carne e já trabalhamos mais duas parcerias que farão os abates certificados crescerem ainda mais" diz o assessor técnico da ARCO, Edegar Franco, que cuida dos programas oriundos do convênio.
Apesar de ser ainda um número pequeno, em um ano quase 17 mil abates certificados significam muito para uma cadeia que busca a reorganização e o crescimento, neste número trabalhamos o ganho na formalidade dos abates e da venda "é um caminho novo para muitos produtores que eram seduzidos pelo mercado informal" afirma Franco. Sair da informalidade já é uma enorme vitória, aponta.
O convênio já vai para o seu quinto ano de execução. Até hoje não houve qualquer apontamento por parte dos órgãos fiscalizadores do Governo do Rio Grande do Sul quanto às prestações de contas feitas anualmente pela ARCO. "Esse dado reafirma a seriedade e a responsabilidade de nossa entidade" diz o presidente da ARCO, Paulo Afonso Schwab.