A redução do IPI para vinhos, espumantes, cachaças e licores foi pedida, na manhã desta quarta-feira,13 de julho, por parlamentares de várias regiões produtoras ao ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha. O ministro mostrou-se sensibilizado à solicitação e prometeu encaminhar o assunto para análise do Ministério da Fazenda.
Aprovada pelo Congresso, essa redução foi vetada por Dilma Rousseff, prejudicando o setor das bebidas quentes. A senadora Ana Amélia (PP-RS) ressaltou que baixar esse imposto é fundamental para evitar a queda nas vendas, o fechamento de pequenas indústrias e o desemprego no setor. O pedido é para que o IPI do vinho caia de 10% para 5% e da cachaça de 25% para 17%.
O deputado Afonso Hamm, responsável por agendar a reunião, lembrou que a promessa feita na Festa da Uva pelo governo anterior, de redução do IPI, não foi cumprida.
Além de parlamentares do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Minas Gerais, estiveram presentes lideranças do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), do Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac) e da Associação Brasileira de Exportação e Importação de Alimentos e Bebidas.