Evitar problemas de segurança em casos de atendimento pelo SAMU de Bagé foi o motivo de uma reunião entre representantes do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul - SIMERS - e a Brigada Militar do município. O encontro teve como objetivo estabelecer uma rotina de vistoria por parte da Brigada Militar, nas áreas conflagradas ou sabidamente de risco, antes da chegada da ambulância do SAMU. Em alguns casos, os veículos foram apedrejados ou impedidos de chegar em um local por desavença entre moradores.
Na reunião, da qual participou o diretor do SIMERS, Rodrigo Marquetoti Esteves, ficou definido que será solicitada à Secretaria de Saúde de Bagé a instalação de um aparelho de rádio amador no quartel da Brigada Militar, exclusivamente para compartilhar informações do SAMU. Outra sugestão é que a viatura da Brigada Militar, quando tiver em deslocamento para atender a alguma ocorrência, marque um ponto de encontro para acompanhar a ambulância. Os casos mais comuns na cidade são os de remoção e transporte de pacientes e atendimento a acidentes de trânsito.
Atualmente, o efetivo disponível em Bagé garante a cobertura de cerca de 30% da população da cidade. Mesmo assim, a Brigada Militar comprometeu-se em auxiliar no trabalho do SAMU. Mesmo reconhecendo o aumento da violência, especialmente por causa da drogadição, e as dificuldades por causa dos trotes.
Os municípios de Aceguá, Candiota, Dom Pedrito e Lavras do Sul contam, cada um, com uma ambulância da SAMU, além de mais três em Bagé - uma avançada e duas básicas. Em 11 anos de atividades, ocorreram mais de 250 mil atendimentos.