A Prefeitura conseguiu junto a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (FEPAM), após reunião realizada em Porto Alegre, a licença prévia para regularizar o funcionamento do aterro sanitário de Bagé.
A permissão dá ao executivo, que já iniciou uma limpeza no local, a chance de colocar em prática o planejamento de ações para o selamento da quinta célula, a partir da extração do material necessário de uma área próxima.
Essa medida, além de revitalizar o aterro, faz com que o espaço escavado para a retirada da argila, que deve medir, aproximadamente, sete metros de profundidade, se torne propício para a abertura da sexta célula, permitindo o armazenamento de lixo nos próximos 15 anos.
A providência traz para a cidade uma economia, segundo o prefeito Divaldo Lara, de dois milhões e quatrocentos mil reais já nos primeiros seis primeiros meses de ativação dos trabalhos do aterro sanitário, que foi interditado por falta de manutenção da gestão anterior.
Por esta inadequada conservação do aterro, todo o lixo levado até este local era transferido para Candiota, custando aos cofres públicos municipais 400 mil reais por mês a mais, neste deslocamento.
A situação em que a questão do lixo em Bagé foi encontrada pela atual gestão, também gerou uma multa por crime ambiental estimada em 1 milhão e 200 mil reais, que deve ser extinguida após o selamento da quinta célula, ainda no primeiro semestre de 2017.